quarta-feira, 26 de março de 2014

Acerto 2 [Extra]

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Eu Sou a Porta
Da Porta [Jo 10.1-18]
Das Formas [Nó]
Da Nossa História
Do Cerzidor
Do Labirinto
Das Bíblias
... à Eternidade ...

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sequência : Acertos 1 [Extra]
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          Das Ordens das Formas das Versões!


          Neste meu caminho, o espelho de Laurence reflete na 1ª escrita de Enoque 92, quando distribuí toda a compreensão em uma série de txts. que, [hoje], descrevo no Labirinto após o Espírito me apresentar RHCharles [quando vi e confrontei as pgs.].    


          Dentre o muito que se pode e o que não se pode ver destes 2 txt [Laurence e Charles] ... no site Internet Sacred, RHCharles / pág. - Abrev., parênteses e símbolos usados especialmente na tradução de 1 Enoque - há duas citações: 

          1ª] p.[...] no cabeçalho da pág. [letras miúdas, à esquerda, denotando a parábola 30 citada, seja esta : nos 30 anos do ministério ; nas 30 moedas da crucificação ; ou o que valha] ;


          2ª] Gs denotes the fragments of the Greek Version preserved In Syncellus : George Syncellus, por sua obra Ekloge chronographias [grego : Εκλογή Χρονογραφίας - Chronography Eleição] ou Extrato de Cronography :


          § uma história do mundo que partindo de Adão chegava até a época do imperador Diocleciano. Sincelo queria demonstrar que Jesus Cristo nascera no ano 5500 depois da Criação do Mundo, descrevendo, indiretamente, a história de 31 dinastias egípcias que atingiam do Dilúvio Universal até os tempos de Dario I, servindo-se dos epítomes de Manetão [sacerdote egípcio do séc. III a.C., autor de uma história do Egito, na qual dividia os soberanos do país em trinta dinastias.] ...


          § Syncellus, ou Jorge, o Monge, assim denominado por seu ofício eclesiástico, foi secretário pessoal ("sincelo") do patriarca de Constantinopla Tarásio e viveu em finais séc. VIII e começos do IX - seu 'sobre'nome significa "companheiro de cela" [ora: pelo claustro da obra ... e, assim sendo, aqui o descrevo].


          E semelhanças surgem : 


          1] a tradução de RHCharles [Clarendon, 1906] possui 30 págs descritivas até o início do Livro .. [e, uma vez que citou Syncellus, o Espírito observou os fatos] ;

          2] também a versão Clarendon traz descrito em sua abertura : edited from twenty-three MSS - em confirmação a Mt 23/Sta.Brígida 23 ;
          3] o 1º Capítulo do Livro de Enoque no ISTA, traz descrito 'p.31' [alto, lateral esquerda de quem vê .. direita de quem está] ... em que esta foi a base da obra citada de Syncellus.

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          Luzes : 1 Tm 1.4  
          
          11/4 - 11 Apóstolos nas 4 faces do Templo [Espiritual]

          1    - 1º Grau da Compreensão de um discípulo iluminado pela Graça [do Espírito Santo] à Forma da Sua Obra [O Dilúvio]  

          Tm - Luz das Palavras de Timóteo [revelada ao Discípulo que, pelo Espírito Santo, cumpre a Sua Vontade]
          1.4 - Forma demonstrada : eis as palavras do versículo na Forma 14 : 

               * 14 laudas - pág. Bios / árvores - Enoque / 

               * dia da Páscoa do Senhor [o dia da Luz Invisível descrita por Sta. Brígida I/1] ... 'no mês primeiro, aos catorze do mês, no crepúsculo da tarde, é a Páscoa do SENHOR.' Lv 23.5 ...
               * em mim, o tempo à reorganização dos post's: 01/07-13/08; após, até 30/09, quando minha Mãe viajou a Portugal e publiquei Sta. Brígida, para então, em 13 e 14/10, firmar os Interiores dos Pavilhões descritos por Jo 5.2].
               * dia do retorno de minha mãe da viagem a Portugal [Trevões e Alvorge] ...

          Luzes : Lv 23.5


          23 - 1ª Forma de Mt 23 [traz Lc 11.52 - 11 [Apóstolos] e 52 [5 pães e 2 peixinhos: Jo 6.9 ... que traz a descrição da pág. da Staconquanto o 6.9  ilumine e abra a consciência de quem aqui se encontrar, à Base do Trono [cita em Profecias I, §3à Luz da Padaria e Floricultura] ...

           5 - confirma os 5 Pavilhões que, primeiro, foram citados em Sta. Brígida [pelo Espírito do Cp. 23 : eis que aqui, tudo se confirma em Jo 5.2]. 

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          Originalmente, este pos't fazia parte do texto de abertura de Enoque , mas o Espírito me fez separa-lo da 1ª fala da Páscoa do Senhor [Êx 34.25 'Não oferecerás o sangue do meu sacrifício com pão levedado ...'] ... 


          ! 'pão levedado' refere-se à hipocrisia das muitas achâncias dos 'sábios' em relação a tudo quanto julgam possuir do que 'atestam' por 'seu deus', que não é: se fosse, não agiriam de forma déspota .. [sequer creem no Espírito Santo gerador e galardoador da vida, do qual dizem ser filhos à imagem das palavras de Jesus : 'Pai nosso que estais nos céus!' .. quando o céu citado [Jo 3.13], refere-se à consciência iluminada 'pela e à' Verdade, à qual o ser humano, cego, descarta, desconhece [e quanto mais à Verdade, que odeia - Jo 8.44] ... na 'melifluosidade passarelística' ... 


          ... e, das Palavras melífluas à descrição, quanto menos, melhor [Mt 5.37]! 


          Ora : 


          ! sendo o CéuConsciência de Cristo que a tudo Conjuga [Sua Palavra] em favor da Vida, e as nuvens do Seu Céu, os Espíritos da Luz que derramaram os versos da Sua Palavra conjugados por aqueles a quem foi revelada em favor da Graça Comum ... então, é por Ela, que os demais a Ele se achegam!


          ... E se achegam, ao que veem!


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Acerto 1 [Extra]

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Eu Sou a Porta
Da Porta [Jo 10.1-18]
Das Formas [Nó]
Da Nossa História
Do Cerzidor
Do Labirinto
Das Bíblias
... à Eternidade ...

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          Enfim, publiquei Hoje o Livro de Enoque a partir da explosão da voz na sala de casa, na confirmação da Obra em minha vida .. [longe de sabedorias alheias ao Espírito]. Eis neste dia, a Luz dos 24 Anciãos!


          Esta lauda foi revisada em março/2014: dia 18, citações dos caps. e nts. de RLaurence e RHCharles em Enoque; dia 24, acertos das referidas citações; dia 26, anexa a Síntese da História e acertos entre a quantdd de caps. e suas relações na Nossa História [os inescrutáveis caminhos do Espírito].

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          Citei 1 apêndice [Rev. David Aaron Sola] junto a 2 descrições de Enoque na pág. Apócrifos : 

          1] Richard Laurence [1760-1838]

          2] R. H. Charles [1855-1931] 
          
          ... + a infinitude de estudos, livros, revistas, periódicos e sites que tratam do assunto do Livro ... [com 'achâncias e comentâncias' a respeito de 'pontos, vírgulas, parênteses e colchetes' de quem se atêm a copiá-los e 're'distribuí-los na face da luz da espiritualidade - conservação e preocupação com fragmentos que subsistem por milagre frente às trevas dos fatos, descreditados por quem os detém por propriedade na face de 'estudo/s' p/ o bem comum - o descrevi ao final do pos't Do Hino - Meu Entendimento ... da mesma Forma que no post Hino] ...

          ... dessas 'sabedorias' - destiladas pelo interesse alheio firmado nos fatos da carne, por papel que o seja, creditado à parte da Verdade Espiritual : 

          1] Mt 23 o descreve [no espelho da parábola de Sta. Brígida, I/23] pelos pesados fardos da hipocrisia mórbida de quem se assenta nas cadeiras da sabedoria, qual diz Lc 11.52: 'Ai de vós, intérpretes da Lei! Porque tomastes a chave da ciência; contudo, vós mesmos não entrastes e impedistes os que estavam entrando.' ...


          2] ao que também fala 1 Tm [1.4 : 'nem se ocupem com fábulas e genealogias sem fim, que, antes, promovem discussões do que o serviço de Deus, na fé.'].


          E aqui, uma breve síntese da História :

          O Livro de Enoque foi trazido p/ a Europa por James Bruce em 1773, em 3 cópias ge'ez [antiga língua semítica que se desenvolveu na atual Eritreia e norte da Etiópia no Chifre da África, como a língua dos camponeses]. Um é preservado na Biblioteca Bodleian , outro na Biblioteca Real da França [Bruce apresentou cópia fina e especialmente preparada para Luis XV em Paris], enquanto o 3º foi mantido por Bruce. As cópias não foram utilizadas até o século 19; Silvestre de Sacy, em "Notices sur le livre d'Enoch" [63] incluiu extratos dos livros com traduções latinas (Enoque 1, 2, 5-16, 22 e 32 ). Deste, uma tradução alemã foi feita por Rink, em 1801.

          A primeira tradução em Inglês do manuscrito Bodleian / etíope foi publicado em 1821 por Richard Laurence , intitulado O Livro de Enoque, o profeta : uma produção apócrifa, deveria ter-se perdido no tempo, mas descoberto no fim do século passado, na Abissínia , agora traduzida pela primeira vez a partir de um manuscrito etíope na Biblioteca Bodleian. Oxford, 1821. As edições revisadas apareceram em 1833, 1838, e 1842.


          Por esse tempo, Rev. David Aaron Sola [1796 - 1860] publicou The Proper Names in Scripture [1837]; na mesma época, escreveu Moses the Prophet, Moses Maimonides, and Moses Mendelssohn.

          - em 1838, Notes on Basnage and Milman's History of the Jews ; 
          - em 1839, junto a MJ Raphall , traduziu 18 tratados da Mishná . A obra [manuscrito] tendo chegado às mãos de um membro da Burton Street Synagogue, foi publicado em 1842 sem a permissão dos autores, antes de ter sido revista ou corrigida para a imprensa, e com prefácio anônimo expressar opiniões totalmente opostas às dos de Sola e Raphall.
          - em 1840, conjuntamente com Raphall, começou a publicação de uma tradução em Inglês das Escrituras , juntamente com um comentário. Apenas o primeiro volume, Genesis, foi publicado, em 1844.

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          Cito estes 4 anos, pela sequência dos justos de Enoque 37-40, ao que fala dos Livros dos filhos [En 104.10,11, em ref. a En 92.12 - sevenfold] ... e inúmeros livros [En 104.8,9]; quanto aos fatos com de Sola e Raphall [outros usurparem da obra], é comum no mundo das aparências [desde o espiritual], em que a Net [hoje] os testifica à face de todos [que os reconhecem].


          De Sola foi preparado e separado pelo Espírito Santo às descrições das Formas da Sua Obra : inexistem informações a respeito das suas escritas aqui citas [talvez, se eu viajasse às Bibliotecas descritas em busca de infos, as obtivesse] :


          * The Proper Names in Scripture [1837] é uma obra que carece de fontes, e provavelmente refira-se à Bíblia ; seu nome é sugestivo e parece referir-se a : 

          * Signification os the Proper Names, Etc., Occuring im The Book of Enoch, from the Hebrew ans Chaldee Languages [Londres, 1852 ; Isaac Frost], porém, os títulos diferem, dando a entender que não sejam os mesmos livros, carecendo de fontes justas [pois, talvez, ocorreram em conjunto - ou em sequência].

          Signification [1852], tornou-se base de citações de Laurence e Charles [e outros tantos] em traduções que citam-nas, sem descreverem a fonte ; e aqui, na minha descrição do Livro de Enoque [pelo que o Espírito Santo derramou por meus Pais], cito de Sola.


          Da mesma Forma que Laurence foi o primeiro a transcrever o Livro de Enoque, também foi o primeiro a que o Espírito me guiou [na solidão de meu quarto, após a 2ª Igreja, em 2008, até 2010, quando enveredei pelas redes sociais, e por daí em diante, até que retornei à escrita]. Quando disto, o livro de RHCharles se abriu e os confrontei.


          Laurence e Charles não diferem no teor do txt, mas na interpretação da escrita ... isto altera o conteúdo, numeração do verso, ordem e quantidade dos capítulos ... consequentemente, causam diferentes entendimentos 'conforme a capacidade de cada um' ... [pela natureza de quem lê o Livro - carnal ou espiritual].


          Pelo Espírito que em mim habita, me ative aos números e vi as dobras das Formas [1] dos caps., na imagem da Nossa Casa até o meu Batismo pela Graça do Espírito Santo , e [2] das nts., na confirmação dos versos [na imagem do I Véu e do II Véu], que assim se apresentou :


          1] Laurence tem 105 caps, sem pgs. de entrada, e o entendi no espelho do nascimento do meu Avô Henrique [1900] até o meu Batismo [2005] : cada capítulo, ref a 1 ano , em que o I Véu, é espelho dos versos [de Laurence] ; 


          2] RHCharles tem 108 caps, com 33 pgs. de entrada [Claredon Press] . No site S.Txts , são 30 pgs. de entrada [Title ; Preface ; Intro ; Abbrev and Symbols]; inicia o livro na pág. 31, até a pág. 154 = 123 págs : e aqui, a lembrança :


          - de que o ministério começou por volta dos 30 anos ;

          - de que, por volta dos 33.3 anos, houve a crucificação ;
          
          Dessa Forma, o Espírito se apresentou no meu retorno das redes [Mt 13] a esta descrição, pois nas 123 pgs, vi o espelho da Graça da Sua Ação em minha vida a partir do nascimento do meu Avô Manuel [1890] até a luz do meu Batismo [por entre as árvores da Bios - revistas e firmadas em 2013] : 1890 a 2013 = 123 anos, cada ano por cada pág. ; e assim, a nossa pág. 31 se apresenta em 18/12/31, no nascimento de Meu Pai.

          Eis que o II Véu, dobrou, em que as págs. são o espelho das ordens das Formas das versões, que se não vê ... [da mesma Forma que não se vê o Espírito da Obra nas nuvens de link's, aonde residem os verdadeiros Marcos do Espírito - em maiúsculo por parábola quanto à grandeza de cada Marco derramado em Nossa Vida]!

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sequência : Acerto 2 [Extra]


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segunda-feira, 24 de março de 2014

Umarizal

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Eu Sou a Porta
Da Porta [Jo 10.1-18]
Das Formas [Nó]
Da Nossa História
Do Cerzidor
Do Labirinto
Das Bíblias
... à Eternidade ...

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          Retorno .. e + retorno .. a retornar .. 










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Dados [2]

23 de março de 2014 20h30
Armazenamento de dados cresce no País, mas carece de legislação
Objeto de discussão no Marco Civil, serviços de hospedagem e gerenciamento de informações se expandem no Brasil

Quais dos serviços que você usa na internet hoje sabem quem você é? Acessou o aplicativo de música usando sua conta do Facebook? Provavelmente ele já sabe mais de você do que o seu vizinho. O que você fala, faz ou produz na web são informações que te pertencem, mas nem por isso você sabe onde elas estão guardadas.
Dados são a moeda de troca da internet atual. Qualquer aplicativo pode começar a receber dados de dezenas de milhões de usuários em alguns dias de funcionamento. A empresa responsável em geral recorre a um terceiro para guardar e gerenciar esses dados com a segurança que prometem em seus contratos (aqueles que você leu e concordou antes de entrar).
Estes terceirizados são os chamados centros de dados, ou data centers. Apesar de normalmente ficarem localizados em edifícios gigantescos [Is 2.11], para o usuário eles permanecem um elo invisível em edifício [*].
Os data centers frequentaram o noticiário esta semana por conta de sua presença no debate sobre o Marco Civil da Internet no Congresso. O projeto enfrenta oposição na Câmara. Entre os pontos debatidos, está o de exigir de empresas de internet mais robustas, como Google e Facebook, a instalação de data centers no País, em uma tentativa de se garantir mais privacidade e menos espionagem.
Outro projeto na pauta do governo é a Lei de Proteção de Dados Pessoais, que deve entrar no Congresso até o fim do ano e cuida dos usuários. A falta de legislação específica também não é bom para as empresas. Apesar de ser um setor em expansão, companhias estrangeiras que prestam o serviço ficam desestimuladas. Ao mesmo tempo, empresas nacionais que preciam guardar dados acabam fazendo isso no exterior, onde há legislação apropriada.

Servidores
Prédios que podem chegar a mais de 100m² [???], repletos de servidores, máquinas que vivem refrigeradas em câmaras controladas, sob atenção para nunca desligarem. Tanto cuidado se justifica quando se atenta ao fato de que as principais tarefas realizadas hoje na web se resumem a pessoas executando ou inserindo conteúdo em servidores.
Subiu um vídeo no Youtube? Ele está indo para um dos 12 data centers do Google, talvez no Chile, ou, quem sabe, em Singapura. Postou uma foto no Facebook? Ela vai ficar guardada em um servidor da rede social na California, às vezes na Suécia, ou nos dois lugares. Está no celular usando Vine, alugando um quarto no Airbnb, lendo no Flipboard, conferindo fotos no Pinterest? Em qualquer dos casos, você está navegando em um dos data centers da Amazon, possivelmente nos Estados Unidos. Checou a restituição do imposto de renda no site da Receita Federal? Você está exigindo esforço computacional de um servidor próprio do governo em Brasília ou em São Paulo.
Os data centers são um negócio altamente lucrativo e tendem a crescer muito nos próximos anos. Entre 2010 e 2013, os gastos com esses centros no mundo cresceram 24%. Mas o setor sempre esteve presente. A diferença é que antes cada empresa tinha seu próprio servidor. No fim do mês, a conta era alta, já que para gerenciar uma criatura dessas é preciso um lugar certificado, uma série de equipamentos de rede (muitas vezes importados), fonte de energia ininterrupta e pessoal qualificado. Com data centers, esse trabalho foi terceirizado. O acesso a esse conteúdo e seu gerenciamento de maneira remota – a famosa “nuvem” – é a cereja do bolo, dando flexibilidade e barateando o serviço.
“O cloud (nuvem) possibilitou que muitos negócios surgissem”, diz Tallis Gomes, fundador do aplicativo EasyTaxi, com conteúdo hospedado na nuvem da Amazon, nos EUA. “Servidor é muito caro. Antes, era difícil montar um negócio de tecnologia. Hoje isso não existe”, opina, lembrando que muitas startups já nascem alugando servidores virtuais [W9/SO].
Cezar Taurion, consultor que recente deixou seu cargo de evangelista (espécie de incentivador de adoção de novas tecnologias) na IBM, lembra o caso do Instagram, que quando foi comprado pelo Facebook tinha apenas 13 funcionários. “O dinheiro que você gastava com infraestrutura e pessoal, hoje você investe no seu negócio e reserva uma pequena parte para alugar servidor.”
“Ninguém tem que cuidar de infraestrutura, eu tenho que ficar livre dessa parafernália, eu preciso gastar meu tempo cuidando da minha relação com meus clientes, pensando em novos modelos de negócio. Se eu lanço um produto, alugo um servidor virtual; se o negócio não der certo, eu cancelo o servidor. Fim”, diz Taurion.
O Brasil, que conta com empresas como Locaweb, Tivit, Alog, UOL, IBM, HP, entre outras menores, apresenta números robustos de gastos com nuvem em data centers. Segundo a Gartner, de US$ 1,43 bilhões, em 2011, o País deve saltar para US$ 2,64 bilhões até o fim deste ano. Um aumento de 84,6% em três anos. Em três anos, a previsão é de que essa cifra dobre. Para o diretor de pesquisas da Gartner, Henrique Cecci, no entanto, há uma série de barreiras a serem superadas por aqui, sendo uma delas a insegurança das empresas a migrarem para a nuvem e, a principal, os altos preços para se manter tais estruturas por aqui. “Enquanto aqui falamos de US$ 2,64 bilhões, nos Estados Unidos eles contam US$ 70 bilhões, é uma diferença gritante”, diz.
Para Camila Kamimura, gerente de marketing de produtos da Locaweb, o período de desconfiança do empresariado com serviços de TI está menor. “Quando lançamos o serviço em 2008, a demanda foi mínima. Mas de 2010 para cá, a base de clientes mais do que dobrou, chegando a cerca de 14 mil”, diz, listando empresas como Marisa, Sephora, Ipiranga e aceleradoras de startups como Aceleratech e Endevour entre as quais possuem contrato.

Localização
Uma das maneiras de se baixar preços no Brasil [descimbramento] seria aumentar a concorrência, trazendo data centers para o País. Alguns se viram “obrigados” a vir, como o Netflix, que instalaram sua infraestrutura em São Paulo e pretendem ainda expandir seus centros de dados para o Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília.
“Em termos de privacidade, o fato de estar trafegando em redes de outros países pode ser um problema, já que há países coniventes com espionagem”, conta Milton Kashiwakura, diretor de Projetos Especiais e de Desenvolvimento do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). “Por este aspecto, não que a localização do data center importe, mas seria bom que ficasse aqui”, diz.
Para Taurion, aonde está o data center não importa. “Bytes não são físicos. Estar no quintal de casa não garante segurança. Quantas empresas fazem comércio eletrônico e você não sabe onde guardam seus dados? Com Amazon, Microsoft, Google e Facebook a moeda deles é a credibilidade. É como o banco. Você só acredita que tem dinheiro na conta porque o extrato te diz, mas você acredita.”

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Dados [1]

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Eu Sou a Porta
Da Porta [Jo 10.1-18]
Das Formas [Nó]
Da Nossa História
Do Cerzidor
Do Labirinto
Das Bíblias
... à Eternidade ...


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Fonte : Link / Estadão
Segunda-feira, 24 de Março de 2014

Com muitos bens e serviços chegando a um custo quase zero, o que será da economia?

Jeremy Rifkin 
The New York Times
Estamos começando a testemunhar um paradoxo no coração do capitalismo. O dinamismo inerente de mercados competidores está baixando de tal forma os custos que muitos bens e serviços estão se tornando quase gratuitos, abundantes, e não mais sujeitos às forças do mercado. A revolução tecnológica está trazendo esses custos a quase zero.
Os primeiros indícios do paradoxo surgiram em 1999 quando o Napster desenvolveu uma rede permitindo que milhões de pessoas compartilhassem música de graça, causando estragos na indústria musical. Fenômenos parecidos abalaram seriamente as indústrias de publicação de jornais e livros.
A enorme redução dos custos marginais abalou esses setores e agora está começando a remodelar o setor de energia, a indústria de transformação e a educação. Apesar de os custos fixos da tecnologia de energia solar e eólica serem um tanto salgados, o custo de capturar cada unidade de energia depois de instalada é baixo. Este fenômeno penetrou até no setor manufatureiro. Milhares de amadores estão fazendo seus próprios produtos com impressoras de 3-D, software aberto e plástico reciclado como matéria-prima a um custo quase zero.
Por sua vez, mais de 6 milhões de estudantes estão matriculados em cursos online cujo conteúdo é distribuído a um custo marginal quase zero.
Observadores do setor reconhecem a realidade assustadora de uma economia com custo marginal quase zero, mas argumentam que produtos e serviços gratuitos atrairão um número suficiente de consumidores para comprar bens e serviços mais sofisticados, assegurando margens de lucros suficientes. Mas o número de pessoas dispostas a pagar pelos bens e serviços especiais é limitado.
Internet das coisas. Agora, o fenômeno está prestes a afetar a economia como um todo. Uma formidável nova infraestrutura de tecnologia – a internet das coisas – está surgindo com o potencial de empurrar boa parte da vida econômica para um custo marginal quase zero nas próximas duas décadas. Esta nova plataforma tecnológica está começando a conectar tudo e todos. Hoje, mais de 11 bilhões de sensores estão afixados em recursos naturais, linhas de produção, a rede elétrica, redes logísticas e fluxos de reciclagem, e implantados em casas, escritórios, lojas e veículos, alimentando uma enormidade de dados na internet de coisas. Em 2020, segundo projeções, seriam pelos menos 50 bilhões os sensores a ela conectados.
A questão não resolvida é como esta economia do futuro funcionará quando milhões de pessoas puderem fazer e compartilhar bens e serviços quase de graça? A resposta está na sociedade civil, que consiste de organizações sem fins lucrativos que atendem às coisas na vida que fazemos e compartilhamos como comunidade. Em termos monetários, são uma força poderosa. As receitas dessas organizações cresceram sólidos 41% de 2000 a 2010, mais que o dobro do crescimento do Produto Interno Bruto, que cresceu 16,4% no mesmo período. Em 2012, o setor sem fins lucrativos nos Estados Unidos respondeu por 5,5% do PIB.

Inclusão
O que torna a comunidade social mais relevante hoje é que estamos construindo uma infraestrutura de internet das coisas que aprimora colaboração e acesso universal, cruciais para a criação de capital social e marcar o início de uma economia solidária.
Esta abordagem colaborativa em vez de capitalista diz respeito mais ao acesso compartilhado que à propriedade privada. Por exemplo, 1,7 milhão de pessoas em todo o mundo integram serviços de compartilhamento de carros. Uma pesquisa recente revelou que o número de veículos possuídos por participantes desse sistema caiu pela metade após sua adesão o serviço, pois os membros preferiram acesso em vez de propriedade. Milhões de pessoas estão usando sites de mídias sociais, redes de redistribuição, aluguéis e cooperativas para compartilhar não somente carros, mas também casas, roupas, ferramentas, brinquedos e outros itens, a um custo marginal baixo ou quase nulo. A economia solidária teve receitas projetadas de US$ 3,5 bilhões em 2013.
O fenômeno do custo marginal nulo é particularmente impactante no mercado de trabalho, onde fábricas e escritórios sem trabalhadores, varejo virtual e redes automatizadas de logística e transporte estão prevalecendo. Não surpreende que as novas oportunidades de emprego estejam na comunidade cooperativa em campos que tendem a ser não lucrativos e fortalecem a infraestrutura social – educação, saúde, ajuda aos pobres, recuperação ambiental, atendimento infantil e atendimento a idosos, promoção das artes e recreação.
Nos Estados Unidos, o número de organizações sem fins lucrativos cresceu aproximadamente 25% entre 2001 e 2011, de 1,3 milhão para 1,6 milhão, enquanto as empresas com fins lucrativos cresceram apenas 0,5%. Nos EUA , Canadá e Grã-Bretanha, o emprego no setor sem fins lucrativos excede 10% da força de trabalho.
O sistema capitalista deve permanecer entre nós por muito tempo, ainda que com um papel mais delimitado, principalmente como agregador de serviços e soluções de rede e prosperando como um poderoso operador de nicho. Entramos em um mundo parcialmente fora dos mercados, onde estamos aprendendo a viver numa comunidade cada vez mais interdependente, cooperativa e global. 

/ TRADUÇÃO DE CELSO PACIORNIK