domingo, 27 de fevereiro de 2011

Campal !

...

Eu Sou a Porta
Da Porta [Jo 10.1-18]
Das Formas [Nó]
Da Nossa História
Do Cerzidor
Do Labirinto
Das Bíblias

...

Tenho carregado uma árvore , sem raiz , 
[exposta] ... por estandarte , e dias ,
E dela vejo [todas as] suas folhas caírem ,
... e caírem ... ,
... e caírem ...
Como se eu fosse capaz de ordenar às estações o estanque ,
Mas não [o] posso ,
ainda que me pertença a parte ,
mas não o quinhão !

Se o contrário fosse ,
Decerto que as deteria,
e não mais cairiam .

Que vergonha a minha , pois ,
capacidades se apresentam às claras
e não no torpor do engano ...
.. no enlace do/e seu enredo ...
Pois é assim que me sinto :
Enlaçado e enredado por todos
.. pelo que sou.

Sim : pelo que sou em mim, por todos ,
Assim quanto a todos , serem , em mim ;
E essa é a minha dor , pois aqui ,
capacidades sfundem à consciência ,
.. e esta ... ah !
Esta procura , mas não acha , por mais que tente , saída ...
Ainda que a minha própria reflexão seja este Êxodo ,
em sua Gênese ...
De um êxtase único baseado na ..
..  liberdade que a Verdade proporciona !
..
E é tão simples isto ,
que a própria em si ,
inunda pelo que inspira .

Ah ! Será que todos têm essa mesma ânsia ...
Ou a deixaram pelo caminho ?



Pois é ; disto é que me envergonho ..
.. [quanto a mim] ,
pelo que o confesso .
Talvez não o devesse ,

mas a flâmula me foi confiada , e posta por bainha ...
Tal qual um batedor ,
não me pus atrás da coluna , e sim à frente .
Nunca , em tempo algum , jamais
retirei a minha face do meirinho , calabouço ...
Fosse por rascas ou [por] rusgas , nunca tornei atrás ,
A não ser em meu erro e ,
Quem sabe , ou pode afirmá-lo,
Que não o é Hoje , aqui , este ?

Se assim é ,
Estou tão acostumado a estar errado frente às certezas de todos ,
Que às vezes penso não ter-me sido entregue
o estandarte correto ...
!!! ...
Sim ... [chego] a pensar isto , constantemente ...
E quem é que me muda ?
... a visão , ... a compreensão ,
... quanto às certezas ... e incertezas ... ?

Na Verdade , estas é que solapam a tudo por vendaval ,
E arremetem est'as folhas
que caem desta insígnia
neste campo ,
À face de toda a tropa que , por bem ou mal,
Aqui estão no front ,
E servem-lhes de consolo por companhia em testemunho
Do eco ...

Do sussurro ...
Que clama no silêncio da solidão da batalha :


'Cá estamos , Meu senhor !
Homem ... Meu Igual' !


...