domingo, 1 de fevereiro de 2015

Ig. Matriz

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Eu Sou a Porta
Da Porta [Jo 10.1-18]
Das Formas [Nó]
Da Nossa História
Do Cerzidor
Do Labirinto
Das Bíblias
... à Eternidade ...

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Igreja Matriz do Alvorge

‘Bendito o homem que confia no SENHOR
e cuja esperança é o SENHOR.’ Jr 17.7








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            A Igreja atual não terá sido a primeira a ser construída nesta localidade. Há notícias de que já em 1229, havia sido edificada a Igreja de Santa Maria do Alvorge. A atual Matriz terá sido construída ao longo dos séculos XVI- XVII-XVIII.. O seu orago inicial era N.ª Sr.ª da Assunção, mas, após o século XVII, começou a chamar-se da Conceição (sobre Nossa Senhora da Conceição, veja-se o que se escreveu no ponto 2.1.4.1). Esta Igreja é mencionada nas Memórias Paroquiais de 1758.
            De planta longitudinal, esta Igreja apresenta nave única, capela-mor e torre sineira. A fachada principal orientada em três panos, é aberta no plano central por portal de verga curva encimado por janelão do mesmo tipo, remata em empena angular sobrepujada por cruz. A fachada Sul é constituída pelo corpo do coro aberta por uma porta em arco quebrado, pela torre sineira de quatro registros delimitados por frisos, aberta no superior por quatro sineiras e cobertura em coruchéu com base em mansarda flanqueado por quatro pináculos e sobrepujado por cruz latina. A fachada Este é de plano único em empena angular e a fachada norte é composta por três corpos de estatura crescente abertos intercaladamente por janelão, janelas geminadas, porta, janelão e porta. O seu interior tem coro alto contracurvado e resguardado por balaustrada, assente em seis colunas avançadas e um corta-vento. Apresenta lápide setecentista, com a seguinte inscrição: “ESTA IGREJA HE QVOTID/ANA.TEM HUM DIA VAGO”.
            A nave única é revestida por silhar de azulejos, possui pavimento em mosaicos e cobertura em tecto de madeira pintado a cor, disposto em três planos. O batistério com pia de cálice simples, semi-esférico de base bojuda, tem duas imagens, uma de S. José e outra da Virgem Maria, encomendadas às oficinas da casa Fânzeres, em Braga. A igreja possui dois altares colaterais em talha oitocentista, dispostos na diagonal, que flanqueiam o arco triunfal abatido que acede à capela-mor, de tecto em três planos, com retábulo-mor seiscentista, de talha dourada com parras, florões e figuras incarnadas de anjos músicos. O altar da igreja, datado de 1553, foi decorado por Belchior da Fonseca, pintor de Cernache, mas no século seguinte, foi revestido a talha dourada.




            Nas obras que se fizeram no século XVIII foram removidos os azulejos hispano-árabes que revestiam este templo. Já no século XX realizaram-se novas obras de melhoramento que alteraram o seu aspecto interior e também o adro da igreja.

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