sexta-feira, 1 de abril de 2011

Em Mim

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Eu Sou a Porta
Da Porta [Jo 10.1-18]
Das Formas [Nó]
Da Nossa História
Do Cerzidor
Do Labirinto
Das Bíblias


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Publicado em 29/01/11 e repassado em 01/04/11
Link ao vivo - Fanatismo!...

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[Parte I]

Ainda que [eu] não saísse de mim,
Pelo que a minha alma se faz, e,
Ainda que não compreendas uma,

Ainda que penses que te estribas na distância,
Essa a mim inexiste, por em mim estar em ti,
Pois a distância me é nada, 
'bisolutamenti' nada, pois não estás em ti,
E sim em mim ...

Mas assim não entendestes, e,
Se o contrário foi, deixou-se sê-lo, por si mesmo
.. que, por contrários serem por si mesmos,
Seus próprios princípios ... e fins ...

O faço, sempre, pelos erros das certezas
Que só por contrários são, em mimpor ti,
Por ti ...

E aonde é que não se assentam, em nós?
Devias saber ... não me tocastes ... 
Pelo que pensas ser ... sem saber ...
Pois tudo foi tocado, e tu o sabias.

Trono dos Tronos tudo se arrebentou,
Coisa que não precisava o fiz, por cumprir,
... e o cumpri ... frente a todos!

No que não crestes, até que vistes,
Porque não te vistes, a ti ...

[Parte II]

E que confiança terias em mim,
se assim não fosse?
E a tens?
Diz-me: desde quando?
O caso, é que me lancei por terra,
e nisto, que caso fiz de mim ... 
[Is 50.5-7]
de rastros? ... 


Por ti, o fiz ...
Talvez me fosse melhor o silêncio
do jejum de que tem as costas por pagamento:
e que bela paga ... [Is 51.22-23]
quem a recebe, sabe ... [Jr 30.14]
Mas disto não fiz caso pelo que senti;
pela Verdade que derramei em Ti.

Por este motivo, sou eu mesmo a falar, e não outro ...
Sem vazão aos recados pelo vento que a tudo 'dissipa'.
Inspiração e expiração das marcas por cicatriz
no que te estão à frente da lembrança,
mas as da minh'alma, não as vês;
e não as vês, porque não enxergas,
.. nunca estivestes por mim.

Não são necessárias explicações nem perdões,
pois este não é o meu alimento neste jejum,
senão somente o meu amor por mim mesmo [Is 63],
.. ainda que tu não o permitas, mas ...
Que faço eu ?
Pedra de cantaria por calçada nisto!


Me preocupo com o eco deste silêncio?
Por acaso ouves a secura do coração ?
Ou vês o sangue que vazou do lado,
pelo que reconheces no vento o seu aroma?
O aroma agora é pelo que se assenta.
Está pelo Fundamento!

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