quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Oposição [1]

Síntese 1


*

Cf. os limites e capacidades da sabedoria vigente descreve nos dicionários, Oposição é o ato ou efeito de se opor ou se colocar contra algo ou alguém; antagonismo de ideias, sistemas, grupos sociais, etc.; incompatibilidade, desinteligência. 


Ultrapassando os limites [inconcebíveis], A Doutrina da Criação [Jo 2.25]  discorre sobre o âmago do surgimento da oposição ocorrido no Espírito, na cobiça dos poderes à imagem, em suas reflexões mútuas, na ânsia pela matéria, ie., carne [A Forma da Imagem Espiritual Manifesta à Purificação, no reconhecimento da Sua Geração na Consciência do Espírito]. 


- fatos por Ele detectado em Seu Perfeito Movimento Refletivo.


A Doutrina da Criação está dividida em 3 partes, contendo 24 laudas [breves insights], 14 laudas [txt's destrinchados, dobra espiritual dos 14 da Bios, imagem das 14 estações] e 1 texto máster que descrevem, de forma sucinta, 1] a geração dos Poderes; 2] deles, a geração da Imagem [cf. discorro no Prefácio [l-?], a partir do Meu Caminho]; 3] sobre ela, a cobiça, e dela, o crédito da sua autoria [descreditando a unidade do Corpo - os Poderes]; 4] e a ânsia pela manifestação [carne] ... que trouxe 'distúrbio' ao Espírito, propulsor à geração do meio material ao reconhecimento à purificação : o Âmago do Seu Movimento [Big Bang], ie., Sua Obra.


Por esse 'distúrbio', provocado pela oposição de um Poder [En 7] julgar-se superior à Unidade dos Poderes do Corpo, descredenciando-os, que por Eles ocorreu o Big Bang [à Geração da Imagem ao reconhecimento à purificação], até que, no Seu Tempo [devido ao Verbo, aos 13/14 Parsec's], cf. descreve o Apocalipse de Adão e Eva [meandros e detalhes do oposicionista, tb visto na GSJ - Do Cetro], a Imagem tomou Corpo à Sua Forma [Oculta, ie., A Obra dos Poderes 'Justos']: disto, refere-se a Vinda de Cristo [Jo 1.1-11] ao Seu Retorno [Ap 2.25], no Seu tempo [2 mil], em Sua Forma [At 1.11], oculta [Cl 1.26], ie., entre as Nuvens [Ap 1.17], em prol da Sua Casa.


Dos fatos da oposição na 1ª Vinda


I] Joaquim e Ana, já idosos, são constrangidos por Rubem e Judite por não terem filhos, até que, após seus rogos de desgosto, um anjo apresenta-se e anuncia-lhes a concepção da que seria a Virgem Maria, que seria conhecida em todo mundo, frente a todo povo que desmerecia seus pais. 


2] A Virgem Maria é confiada a José que a constrange* por Sua gravidez até que o Anjo do Anúncio o esclarece, em sonho, sobre o Ser Santo a ser gerado no ventre da Virgem [de Forma Miraculosa].


3] Anás, então escriba, visita Maria a quem tinham confiado a fiação do Véu do Templo, a observa grávida, desconfia do caso, constrange-os, ao que a Virgem confessa Sua inocência, e José se cala, até que os leva ao Sinédrio, faz com que bebam da água da prova e os envia às montanhas de onde tornam ilesos aos olhos de todos, que enchem-se de admiração ao ver que não havia pecado neles [decerto que nem todos .. que sempre a destrataram, menosprezaram por duvidarem * do 'tal' Milagre].


4] Na ida ao Censo, Salomé, filha do 1º casamento de José, os encontra na Gruta de Belém aonde pararam devido as dores do parto, e introduz seus dedos na genitália da Virgem por duvidar da sua gravidez, ao que sua mão instantâneamente calcinou, até que após implorar por perdão, normalizou. [Dúvida essa *, fato comum a todo povo].


5] Da fuga p/ o deseto qdo Herodes persegue os recem nascidos


6] Todo desdém e descrédito suportado por Jesus na própria casa [Jo 7.3-5], família [Salomé : 'recebi coisas de Meu Pai'], que lhe foi base às suas parábolas do descrédito [Mc 6.4 ; Mt 13.57] ditas aos seus discípulos [Mt 14.33 ; Jo 6.69], após seu Batismo à Sua Obra, quando chama e reúne os 12 apóstolos, fundando a Sua Igreja [Cristã], qual a Pedro entregou as chaves [Mt 16.13-19*].


7] As palavras de um 'espírito imundo - ie., endemoniado' : 'Bem sabemos que és o Santo de Deus. Que viestes fazer? para nos perdermos ..' [Mc 1.24 ; Lc 4.34] .. eram as da consciência de todo povo [Lc 4.41 ; Jo 7.26], quais, alguns, O buscavam c/ as mesmas palavras [Jo 3.2], enquanto outros [Mt 22.16 ; Lc 20.21 ; Mc 12.14], qual ressurreição de Lázaro foi a gota d'água [Jo 11.1-30,31-44], urdiam-lhe [Jo 7.1,20,44 ; 8.48] a Cruz [Mc 15.10 ; Mt 26.2;27(1-18)], ansiada pelos sacerdotes [Lc 22.63-71;23 ; Jo 11.45-53(54)] em prol do continuísmo [Mt 23].


8] Após a ressurreição, perseguição e morte à sua família, aos discípulos e aos que O testemunhavam, impetrada tanto pelos sacerdotes e reis de Israel, quanto pelos imperadores Romanos [que entregavam os cristãos às feras, nos Coliseus], muitos do povo que não haviam concordado com os martírios [p.ex. : Tiago, filho de Alfeu, decapitado em 44, cf. At 12.1-3; Tiago, o Justo, o 1/2 Irmão de Jesus, apedrejado até a morte, idem a Estevão, At 7.54-8.8], levantaram-se contra os poderes. Morreram mais de um milhão de judeus e o Templo de Jerusalém foi destruído, cf. a Parábola de Mt 24.1,2 , restando apenas o Muro das Lamentações. [~ 70]


9] Sobre Tiago, O Justo [que teve uma visão com a Virgem Maria {Pilar} no caminho da sua fuga], assim refere-se Sto. Epifânio no Panarion, em Antidicomarianos, Pgs. 626,627, 13.2-5, qual discorro aqui e aqui sobre os tempos, sua provável idade [martirizado em 62 d.C., cf. Sto. Epifânio, aos  96 anos], qual os antigos escribas reconheciam os fatos de 70 como castigo pela escolha : 'Caia o seu sangue sobre nossas cabeças' [Mt 27.25, nos sentidos de: 1] descaso por descrédito ; 2] cientes do Sangue Santo .. ou, cf. A História da Igreja, Livro II, Cap. 23 : 'Oh! Oh! O justo também está errado.' .. E eles cumpriram a Escritura em Isaías: 'Tiremos o justo, porque ele nos incomoda; portanto comerão do fruto das suas ações'.


Assim também sobre todos os Apóstolos, conf. a lauda Páscoa [3], que descreve o local para onde cada um foi e o tipo de martírio que lhe sucedeu. A partir do que lhes imputou Nero, no século I - a pretexto do incêndio de Roma na noite de 18 para 19 de julho de 64, qual perseguição deu lugar a uma multidão de mártires, dentre eles S. Pedro e S. Paulo :


1] Pedro é crucificado de cabeça para baixo, na colina Vaticana em Roma em 13 de outubro de 64 d. C. ; 


2] Paulo foi decapitado nas chamadas Três Fontes no ano 64 por ordem do imperador Nero. Como ele era cidadão romano, não podia ser crucificado. É costume nas imagens religiosas que os mártires segurem o objeto com o qual foram mortos.


3] Cristãos perseguidos e martirizados, porque a sua religião era vista como uma ofensa ao estado, pois representava outro universalismo e proibia os fiéis de prestarem culto religioso ao soberano imperial.

    

10] Devido essas perseguições, a Virgem Maria foi retirada de Jerusalém por João e levada para Éfeso aonde lhe construiu pequena casa de pedra no alto do monte Koressos [Colina Rouxinol / *AKE], nos arredores da cidade, e lá, já idosa, viveu com uma serviçal, até que, cônscia do seu tempo, retorna a Jerusalém, falece e tem seu corpo e alma resgatados e elevados ao Reino de/por Jesus. Logo após, João é preso, enviado à Roma, julgado e exilado em Patmos, aonde, instruído por Cristo Ressurreto após a Ascenção da Virgem Maria a Seu Reino, escreve o Livro do Apocalipse, que relata a Forma do Retorno de Cristo com Sua Família [Seu Pai, o Deus de Israel e Sua Mãe, a  Virgem Maria, ambos na carne ao cumprimento da Arca, com seus 2 Anjos/Filhos] à Sua Obra : o Seu Livro. [Aqui, o VI Portal]


11] O Livro de Atos descreve muitas outras perseguições destes primeiros tempos contra os cristãos entregues às feras no Coliseu e crucificados com seus corpos expostos na Via Ápia, fatos que ficaram registrados em textos Apócrifos por vezes ocultados em esconderijos, por vezes nas descrições de vida dos santos [*]. Durante esse período, houveram 18 Aparições desde a ressurreição à Forma da Obra. A partir da conversão de Saulo [At 9.10], a escrita de seus evangelhos e cartas [manuscritos] circularam entre as igrejas [Cl4.16] à época, na casa dos Cristãos [em oculto] passando a nelas serem copiados e difundidos. Logo foram reunidos ao Livro de Apocalipse derramado a João em Patmos, gerando o Novo Testamento [na segunda metade do primeiro século da era cristã, período que vai de ~~ 50 - 100 d.C.]. Daqui, a Bíblia é organizada, publicada, e dos Primeiros Mártires, Ordens*, Monastérios são fundamentados sob a presença de Jesus e Sua Mãe em Almas; suas aparições com seus devidos propósitos ocorrem em vários lugares e estão registrados nas Cartas [Registro de Vida] e Escrituras [*] de cada Santo [vide pg. Primeiros e guias Blog O Cerzidor, qual descreve lugares p/ onde os 1ºs cristãos fugiam e assentavam comunidades, à imagem da Gruta da Anunciação em Nazaré; do retiro da Virgem no monte Koressos, em Éfeso; de Qumram - nesse período os únicos lugares relativamente seguros em que se podiam reunir eram as catacumbas, cemitérios subterrâneos, em que o cristianismo converteu-se numa espécie de sociedade secreta, com seus sinais convencionais de reconhecimento: para saber se outra pessoa era cristã, por exemplo, desenhava-se um peixe].


Nesse tempo, as revoltas [vd. 1] se acirraram até 132 com a de Barcoquebas, que fez com que o imperador Adriano fosse à Judéia em 134 com o intuito de aplacá-la, devido a resistência dos judeus à cultura romana [a região vivia em um estado de tensão há décadas, resultado da maciça presença romana e da sua interferência nos costumes, administração e religião locais], ao ponto que assumiu graves proporções e exigiu a convocação do general Sexto Júlio Severo, que estava na Britânia e reuniu diversas tropas dispersas para atender ao chamado. A revolta estava controlada em 135. Roma perdeu toda uma legião, cerca de 4 mil soldados, mas as baixas entre os judeus foram vastas. Segundo Dião Cássio, cerca de 580 mil pessoas morreram, 50 fortalezas foram abatidas e 985 vilas foram arrasadas. Muitos judeus foram escravizados, e outras medidas punitivas foram tomadas. [Fonte: Wikipedia - vd. 1 : Josefo e a História da Igreja - p/ minúcias].


Adriano então apagou o nome da província do mapa romano, rebatizando-a de Síria Palestina, e implementou o plano de construção de Élia Capitolina sobre as ruínas de Jerusalém, que havia sido arrasada no assédio de 70. No lugar do antigo templo judaico [no Monte do Templo] ergueu-se a estátua de Júpiter, e junto ao Gólgota [onde foi crucificado Jesus] ergueu-se um templo à deusa grega Afrodite.


12] Até que o Imperador Constantino [272-337], 1º imperador cristão de Roma , em 13/06/313 promulgou o Édito de Milão, medida que assegurou, concedeu liberdade de culto aos cristãos em todo território do Império Romano, então perseguidos e torturados por sua crença. Após, ordenou à sua mãe Helena a reconstrução dos lugares da vida de Jesus Cristo e sua família; em 326/27, já perto de oitenta anos, fez uma peregrinação à Palestina. Lá dedicou-se a identificar os locais onde se passaram episódios da vida de Jesus* Cristo, e após encontrá-los, iniciou a demarcação e reconstrução das Igrejas : da Anunciação, da Natividade e o Santo Sepulcro, lugar e época que descobriu 3 cruzes usadas na crucifixão de Jesus e dos 2 ladrões, Dimas e Gesmas, que foram executados com ele. Um milagre revelou qual das três era a cruz verdadeira, a Vera Cruz. Das suas Relíquias: Por volta de 455, Juvenal [Bispo de Jerusalém] também enviou ao papa Leão I um fragmento da Vera Cruz. Por esse tempo, ocorre a Queda do Império Romano, em 476, devido as invasões bárbaras.


13] Em 376 [após o reconhecimento dos locais da vida de Jesus *] começou a perda territorial considerável e irreversível de Roma sobre suas ocupações, com invasões em larga escala de godos e outros povos bárbaros. Em 380 a religião católica foi declarada como religião de estado exclusiva do Império Romano. Durante esse período da Alta Idade Média, designado Antiguidade Tardia [300 - 600], os ocupantes bárbaros formam novos reinos, apoiando-se na estrutura do Império Romano do Ocidente. Em meio a esses fatos, outras formas de vivência da experiência cristã passaram a tornar-se fundamentais. A vida monástica e a construção dos mosteiros foram umas dessas formas de vivência [por locais em que se deu a continuidade da igreja]. 


Em 476, Odoacro depôs o imperador Rómulo Augusto, data e fato considerado como início à Idade Média [adj. medieval], período da história da Europa entre os séculos V e XV, sendo frequentemente dividido em Alta e Baixa Idade Média. Nesse tempo, após a queda do Império Romano, as tribos bárbaras se converteram ao arianismo ou ao catolicismo, quando o rei franco Clóvis I [481–511] converteu-se ao catolicismo, aliando-se assim com o papado e os mosteiros, outras tribos como os visigodos seguiram seu exemplo. [Fonte 1]


Mais que uma simples vida religiosa, a vida monástica caracterizou-se pela reclusão e pelo ascetismo, ie., pela opção de uma vida isolada do convívio comum com outras pessoas, que não outros monges, e submetida à austeridade e à disciplina [o que configura a ascese : espelho de Qumram / Essênios]. O grande símbolo da vida monástica que se tornou o modelo a todas as gerações posteriores [Ordens*] de monges foi Santo Antão do Deserto [ou Santo Antão do Egito, como também ficou conhecido], que viveu entre os séculos III e IV d.C. [Fonte 2] 


Nesse período [das Ordens Monásticas, vd. João Cassiano, Abadia de S. Vítor, 410 d.C], pelo Espírito Santo, a Torá, na forma da Septuagina, e os manuscritos do Novo Testamento, escritos em aramaico e koiné, são reunidos na Vulgata, a tradução para o latim da Bíblia, escrita entre fins do século IV e o início do século V, por São Jerónimo, ajudado por Santa Paula de Roma, a pedido do Papa Dâmaso I. 


Das Ordens, o cristianismo conseguiu agregar indivíduos das mais diversas regiões do mundo, desde a Ásia Menor até o norte da Europa. Assim, foram  organizados os bispados e a centralidade da autoridade religiosa na figura do papa. Os primeiros monges cristãos, como Antão, eram eremitas ou anacoretas. Isso quer dizer que se retiravam do convívio social e iam para lugares completamente despovoados, como os desertos, para viveram sozinhos. Daí, a designação Padres do Deserto. Forma de vida que permeou os mosteiros medievais, alguns construídos em lugares distantes e que, além de ser dedicada/o a oração, meditação, disciplina corporal, etc., também marcada/o pela divisão de tarefas cotidianas, como o trabalho na lavoura, o trabalho na cozinha, o asseio com as dependências do mosteiro, entre outras, fatos que necessitavam ordem, sendo Bento de Núrsia o criador de um conjunto de normas que ficou conhecido como 'Regra de São Bento', aonde expunha, item por item, como deveria ser o comportamento dos monges, o modo certo e as horas certas de rezar, como manusear e guardar os instrumentos usados na lavoura, entre outras coias. [Fonte 2]


O modelo da vida monástica teve grande impacto na Idade Media, sobretudo por apresentar-se como modelo civilizatório e moralizador. Da mesma forma, os mosteiros tornaram-se ícones da Idade Média, como ocorreu com as Universidades, que também se desenvolveram no mesmo período [Fonte 2], e por vezes, deles gerados*. E assim o cristianismo disseminou-se pela Europa ocidental num surto de edificação de novos espaços monásticos, e assistiu, dos séculos VII ao IX, dinastias se estabelecerem e desmoronarem perante as investidas de Víking's do norte, Magiares de leste e Sarracenos do sul; e a partir do ano 1000, durante a Baixa Idade Média, ao enorme crescimento demográfico, que, pelo crescimento do comércio, iniciam e consolidam a vassalagem e o feudalismo, estruturas geradoras ds Cruzadas, anunciadas pela primeira vez em 1095, e representavam a tentativa da cristandade em recuperar dos muçulmanos o domínio sobre a Terra Santa.


Os dois últimos séculos da Baixa Idade Média ficaram marcados por várias guerras, adversidades e catástrofes. A população foi dizimada por pestes e sucessivas carestias; só a peste negra foi responsável pela morte de 1/3 da população europeia entre 1347 e 1350. O Grande Cisma do Ocidente no seio da Igreja gerado pela cobiça do poder, devido o descrédito e desrespeito à santidade, teve consequências profundas na sociedade e foi um dos fatores que estiveram na origem de inúmeras guerras entre estados. Assistiu-se também a diversas guerras civis e revoltas populares dentro dos próprios reinos. O progresso cultural e tecnológico transformou por completo a sociedade europeia, concluindo a Idade Média e dando início à Idade Moderna.


Fonte 1: Wikipedia e citações

Fonte 2: História do Mundo 

*

14] Foi então que as manifestações do Reino, através de Jesus Cristo e da Virgem Maria em Almas Ressurretas se acentuaram :


1208/1209, Aparição por fala, a S. Francisco [Detalhes à pág. Assis]

1265, derrame em Visões sobre a Doutrina da Criação a Ramon Lull [pg. Lull]

1345, revelações em visões e iluminação a Sta. Brígida [pg. Sta. Brígida]


*

Nenhum comentário:

Postar um comentário